O futuro visita a sala de aula

Por Rosangela Maria Cunha em 4 de agosto de 2009

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O que é produzido num lugar pode ser partilhado e reproduzido em qualquer outra parte do planeta. Se, para você, recursos em terceira dimensão e tecnologia desenvolvida pela Agência Especial Norte-americana, a Nasa, não têm muito a ver com sala de aula, é melhor rever conceitos.
A gurizada está antenada com o que está acontecendo. Os professores, sobrecarregados e oriundos de graduações que não lhes prepararam para lidar com a informática, nem sempre. Mas não há como fugir das mudanças em sala de aula que surgem com o avanço da computação.
Durante a semana passada, cerca de mil pessoas de mais de 20 países se reuniram em Bento Gonçalves para discutir e apresentar exemplos do bom uso da tecnologia no ensino. Desde a conferência pioneira, em 1970, realizada em Amsterdã, na Holanda, essa foi a primeira vez que o evento teve como sede a América Latina.
A 9ª Conferência Mundial de Computadores na Educação mostrou que os professores brasileiros que usam ambientes virtuais, como moodles e wikis, estão antenados com o que ocorre no resto do mundo.
A tecnologia pode ser uma ótima “desculpa” para atrair os estudantes para assuntos complicados. O especialista em tecnologia educacional da Nasa, Troy Douglas Cline, esteve em Bento para mostar um projeto chamado Space Weather Action Center. Com orientações em um site, os estudantes aprendem a identificar uma tempestade solar e outros fenômenos espaciais.
– Os estudantes podem pensar: “mas o que eu tenho a ver com isso?” Hoje todos têm celular. Quando há uma tempestade solar, ela pode causar danos em satélites e interromper a comunicação via celular ou o fornecimento de energia. Os estudantes aprendem a prever isso, comunicar, escrever e interpretar dados – diz Cline.

Fonte: Zero Hora

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