
Os testes do lote de netbooks educacionais fabricados pela Digibrás, que serão realizados pelo MEC, começaram na terça-feira, 14. Se passarem no teste, as máquinas da empresa passarão a equipar as escolas.
A Digibrás, que havia sido a segunda colocada no leilão realizado no fim do ano passado pelo Ministério da Educação, foi chamada com a desclassificação da Comsat. Inicialmente, a oferta da Digibrás havia sido de R$ 100 milhões, ou seja, cerca de R$ 666,6 por netbook. Entretanto, o Tribunal de Contas da União (TCU) exigiu que a proposta final ficasse no mesmo patamar da oferta da Comsat, que foi de R$ 82,5 milhões. Com isso, a Digibrás chegou à cifra de R$ 82,48 milhões, ou R$ 549,80 por equipamento.
A expectativa é que os testes levem de duas a quatro semanas. Segundo o assessor do gabinete pessoal da Presidência da República, José Luiz Aquino, a meta é que a compra seja concretizada até o fim deste ano e o processo de distribuição comece no início de 2010. “Queremos que o ano letivo de 2010 já inicie com os netbooks disponíveis nas escolas”, frisa.
Aquino revelou que o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) devem publicar nos próximos dias regras do Processo Produtivo Básico voltado para os netbooks, que será feito com registro de preços. O PPB prevê recursos de até R$ 650 milhões para municípios e estados interessados em adquirir os netbooks educacionais. A quantia será financiada por meio do BNDES e cada cidade ou estado terá um teto de valor que poderá requisitar. Aquino salientou que os recursos não serão entregues diretamente aos estados e municípios. “Quando forem aprovados os financiamentos, os computadores educacionais serão comprados e entregues aos municípios, não o dinheiro.”
Fonte: TI inside on line
1 comentários:
Interessante esse projeto UCA, mas seria muito mais eficiente se este fosse implantado ao mesmo tempo por um outro projeto - um computador por professor UCP, haja vista que muitos deles não dispõem de tais equipamentos, dessa forma, não é fácil para os docentes trabalharem com os alunos sobre um assunto ainda desconhecido para ele.
Janeide A. Cavalcanti
UFCG/CCJS
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