Internet aproxima duas faculdades

Por Rosangela Maria Cunha em 9 de março de 2009
Duas faculdades de medicina de Portugal e Angola passam a ter uma ligação maior graças a um serviço via internet criado para permitir uma maior transferência de conhecimento e atualização.

A professora Maria Amélia Ferreira, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, disse que está sendo construído um conjunto de materiais que serão disponibilizados online por meio de um centro de ensino à distância da Universidade Agostinho Neto, em Angola, em cooperação com a instituição portuguesa.

"Isto está contemplado num projeto que também une as duas faculdades, apoiado pela Comissão Europeia, que é o projeto Edulink", disse a docente, que é coordenadora da iniciativa.

De acordo com Maria Amélia Ferreira, o projeto Edulink, que ligará também as faculdades de medicina de universidades moçambicanas é dedicado ao ensino superior e à garantia da sua qualidade.O objetivo é interligar essas instituições numa rede tecnológica de transferência de conhecimento, entre os diferentes cursos de medicina, para criar oportunidades de trabalho.


Cooperação

Em Angola, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto já fez a avaliação do curso e da estrutura da Universidade Agostinho Neto.

Também foi aprovado, segundo a docente, um plano estratégico de desenvolvimento da faculdade até 2010, assim como o plano de melhoria para os próximos anos e o apoio aos mestrados em educação médica.

O ensino superior é uma das áreas de intervenção prioritárias da cooperação portuguesa, orientada para a promoção da qualidade do ensino e o reforço de capacidades institucionais internas.

A universidade portuguesa fornece o apoio na formação de clínicos, que têm como missão ensinar estudantes na melhoria do ensino, promovendo o aumento da qualidade assistencial para a população do país.

As declarações de Maria Amélia Ferreira foram feitas durante uma cerimônia realizada em Luanda, na quinta-feira. No evento, foram entregues à faculdade angolana mais de 500 livros, no valor de mais de 35 mil euros, oferta do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento e da Fundação Calouste Gulbenkian.


Fonte: Agência Lusa

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